Emitir NFC-e passou a ser uma realidade entre muitas empresas que atuam na área do comércio em nosso país. Como toda obrigação nova, ela gerou uma série de dúvidas que são básicas, mas podem impedir todo o processo de emissão do documento.
No artigo de hoje, mostraremos como você pode emitir NFC-e para o seu negócio de forma descomplicada e eficiente, contando com a ajuda do que há de melhor em se tratando de tecnologia para esse tipo de procedimento. Acompanhe!
NFC-e nada mais é que a abreviação do termo Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica. Esse documento fiscal surgiu para substituir a antiga nota modelo 2, que era emitida manualmente por meio de blocos, um processo arcaico e que vem caindo em desuso no meio empresarial brasileiro.
Assim, a partir de 2013, começou a ser implantado o projeto que extinguiu por completo a utilização dos blocos modelo 2, passando a vigorar a moderna NFC-e. Apesar de muitos empresários torcerem o nariz, hoje podemos perceber que ela trouxe uma série de benefícios, como agilidade, segurança, integração com softwares de gestão fiscal, praticidade e eliminação de papéis.
Como já ocorreu em outros documentos fiscais, como a NF-e, a emissão da NFC-e exige alguns procedimentos específicos e ferramentas tecnológicas. Portanto, neste tópico, vamos mostrar como fazer a emissão desse tipo de documento. Continue lendo!
O primeiro passo é a aquisição de um software emissor. Como se trata de um documento eletrônico, ele precisa ser gerado a partir de um sistema próprio para essa finalidade.
Há pouco tempo, as NF-e poderiam ser emitidas em um sistema gratuito fornecido pelo Governo. Entretanto, esse sistema deixou de ser atualizado, o que obrigou as empresas a adquirirem os seus próprios softwares emissores. Mais à frente, ainda neste artigo, vamos discorrer um pouco sobre a relação da NFC-e com a tecnologia.
O Código de Segurança do Contribuinte (CSC) é uma sequência de letras e números que identifica um contribuinte a quem é exigida a emissão da NFC-e. Esse código é utilizado para garantir a autenticidade do documento fiscal e é gerado pela SEFAZ do estado em que a empresa atua.
Ele será emitido no momento em que o pedido de credenciamento para emissão da NFC-e for deferido pelo órgão. Geralmente, os softwares emissores desse tipo de documento fiscal exigem o CSC em sua primeira emissão.
Após a aquisição da ferramenta para emissão do documento fiscal e emissão do CSC, vamos entrar no procedimento específico. Como a NFC-e é uma obrigação gerenciada pela Secretaria da Fazenda Estadual (SEFAZ) de cada ente federativo, é possível que alguns estados façam exigências específicas no preenchimento das notas.
Entretanto, de modo geral, você precisará dos seguintes dados para preencher corretamente uma Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica:
A NFC-e pode ser emitida para vendas de até R$10.000,00 e nestas situações poderá ficar a critério do cliente escolher se ele deseja ou não que seja inserido o seu CPF no documento da nota fiscal. Caso o valor da venda ultrapasse o valor máximo permitido será necessário a emissão de uma NFe - Nota Fiscal Eletrônica.
Vale lembrar que, assim como ocorre em outros formatos, quando você emite uma NFC-e, é gerado um Documento Auxiliar da Nota Fiscal eletrônica (DANFe) que pode ser entregue ao cliente.
Gera-se, ainda, um arquivo XML contendo todas as informações da NFC-e. Lembre-se de armazenar esse arquivo por um período mínimo de 5 anos. O descumprimento dessa regra deixa a empresa sujeita a uma multa por processos de fiscalização.
Após preencher os dados da sua NFC-e corretamente, será necessário assinar o documento e enviar para que a SEFAZ faça a validação e autorização da emissão. Para que isso seja feito, torna-se indispensável a utilização de um certificado digital emitido em nome da empresa.
Tal ferramenta garante autenticidade e segurança aos dados contidos na sua NFC-e. Portanto, é de importância crucial para que seus documentos fiscais sejam emitidos.
Você pode escolher um certificado A1, formato em que o arquivo fica instalado no seu computador, ou A3, que demanda a instalação de uma leitora com cartão ou pendrive contendo os dados do seu certificado.
Por fim, vamos destacar a importância da tecnologia no processo de emissão da NFC-e. Não há mais como imaginar os processos realizados dentro de uma empresa desvinculando-os de inovações.
A tecnologia veio para ficar. A cada dia que passa surgem novas ferramentas e processos que, antigamente, eram feitos de forma manual e demoravam semanas para serem concluídos, passaram a ser executados em ambiente virtual e com uma velocidade surpreendentemente maior, com apenas alguns cliques de um colaborador.
Além disso, a tendência é que essa "invasão tecnológica" aumente com o passar dos anos. Sendo assim, você, enquanto empresário, precisa abrir os olhos para as mudanças e buscar sempre investimentos que contribuam para aumentar a presença de tecnologia em seus negócios.
Ela fornecerá mais segurança e rapidez na operação, podendo executar tarefas que demorariam dias em apenas alguns segundos, exigindo menos esforços dos seus colaboradores e fornecendo informações importantes em alguns segundos.
Assim, você terá mais tranquilidade em saber que todas as questões fiscais do seu estabelecimento estão sendo devidamente cumpridas, deixando mais tempo livre para cuidar do negócio, relacionar-se com clientes e fornecedores, bem como gerenciar seus colaboradores e trabalhar o estratégico.
Seguindo essas dicas e utilizando as ferramentas tecnológicas necessárias, você não terá problemas na hora de emitir NFC-e para as vendas efetuadas em seu negócio. Assim, além de atender perfeitamente à exigência da Lei, você também estará contribuindo para a velocidade e praticidade dos processos em seu estabelecimento.
Gostou do artigo de hoje? Que tal conhecer um pouco mais sobre o processo de emissão desse documento fiscal? Então, entre em contato conosco e fale com um de nossos especialistas no assunto. Teremos um imenso prazer em ajudá-lo com essa questão!
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