A decisão de abrir uma empresa é importante e cheia de escolhas e uma das mais difíceis delas é encontrar um nome que represente o seu sonho. Nessa hora, é comum que se dê mais atenção ao nome fantasia, aquele pelo qual o público vai te conhecer, mas a Razão Social também exige muito cuidado para que seja certeira.
Considerada o “nome completo” da sua empresa, a Razão Social está presente em contratos e documentos e deve seguir algumas regras. Ao contrário do nome fantasia, ela precisa ser única e exclusiva, afinal, é por ela que sua empresa será identificada.
Quer entender melhor o que pesa na hora de decidir a Razão Social e como fazer uma boa escolha? Então, este artigo vai te ajudar a chegar ao nome perfeito para o seu negócio.
Antes de mais nada, é preciso esclarecer algumas dúvidas sobre a Razão Social e o nome fantasia. Apesar de os dois serem importantes para identificação da sua empresa, eles têm conceitos, estruturas e funções diferentes.
Razão Social, também conhecida como Nome Comercial, Firma Empresarial ou Denominação Social, é o nome de registro da empresa, aquele que está oficializado junto aos órgãos do governo por meio do Contrato Social. É ele que aparece em documentos, contratos, notas fiscais e escrituras, por exemplo.
No caso de Microempreendedor Individual (MEI), a Razão Social será sempre o nome completo do empreendedor e o seu CPF. Já para outras constituições de empresa, o nome jurídico é composto por 3 partes: uma identificação própria, o ramo de atividade e o tipo de empresa. Por exemplo, Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda.
E você seria capaz de adivinhar de quem é essa Razão Social? Não? É aí que entra o nome fantasia, aquele conhecido do grande público e que aparece nas ações de marketing e nos materiais de divulgação da empresa.
Você pode nunca ter ouvido falar em Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda., mas, com certeza, conhece muito bem o nome fantasia McDonald’s, não é? Pois Arcos Dourados é a Razão Social, no Brasil, da mais famosa rede de fast-food do mundo.
Como você percebeu, o nome fantasia é mais criativo, simples e fácil de ser memorizado, afinal, é por ele que os consumidores vão lembrar da sua empresa. Já a Razão Social está relacionada a alguns critérios, que vamos explicar a seguir.
Ao contrário do nome fantasia, que permite total liberdade na escolha, a Razão Social deve seguir algumas regras para que possa ser registrada.
Como explicamos antes, o nome deve ser formado por 3 partes e vamos explicar agora como definir cada uma delas:
A primeira parte da sua Razão Social deve trazer um termo específico que a diferencie de outras empresas. Pode ser um termo mais livre, como o “Arcos Dourados” do McDonald´s, o nome ou iniciais dos proprietários ou algo que remeta ao seu ramo de atividade; o importante é que ele seja único, quer dizer, que não seja usado por nenhuma outra empresa.
A exigência da exclusividade é uma forma de prevenir fraudes e irregularidades, já que esse é o nome que vai constar em documentos. Além disso, nomenclaturas parecidas podem confundir consumidores e fornecedores, o que também pode trazer problemas para a marca da sua empresa.
Para saber se o nome que você quer usar está disponível, vale fazer uma pesquisa no Google e redes sociais e verificar se existem outras empresas usando a mesma Razão Social ou alguma muito parecida. Se for o caso, considere escolher outro termo.
No entanto, lembre-se que as juntas comerciais têm abrangência estadual, então, se houver um nome semelhante ao seu em outro estado, será possível seguir com o registro.
Após a identificação, a Razão Social deve trazer a área de atuação da empresa, como Alimentos, Varejo ou Tecidos. Dessa forma, é possível identificar com facilidade na documentação qual o segmento e o tipo de serviço que exerce.
O terceiro item obrigatório na Razão Social é a constituição legal da empresa, como:
O cuidado com a escolha da Razão Social é importante para que ela não precise ser mudada futuramente, mas, sim, você pode alterar a denominação depois do registro da empresa. Para isso, é preciso solicitar a mudança na Junta Comercial.
Embora o procedimento seja possível, ele não é recomendado. Isso porque, ao registrar uma nova Razão Social, todos os documentos nos quais conste a antiga serão invalidados, ou seja, contratos, notas fiscais, certificados digitais, todos serão anulados.
Você também terá despesas para imprimir novamente todos os materiais com a nova denominação, pois não poderá usar os anteriores com a nomenclatura inválida.
Por isso, escolher uma Razão Social com critérios bem avaliados, além de contribuir para a identificação correta do seu negócio, vai evitar transtornos e dores de cabeça. Em alguns casos, contar com auxílio profissional especializado pode ser uma boa alternativa para evitar impactos negativos no futuro.
Ter sucesso em seus negócios é o desejo de qualquer empreendedor, mas o caminho para chegar lá deve começar com o pé direito antes mesmo de abrir um CNPJ. Escolher corretamente o nicho no qual vai atuar, o regime tributário e forma de contratação de colaboradores interfere diretamente no êxito de uma empresa.
Da mesma forma, ter atenção e prudência na hora de escolher a Razão Social que vai identificar seu empreendimento é uma forma de ter segurança jurídica para atuar com mais tranquilidade.
E, para quem preza pela tranquilidade na gestão de sua empresa, a automação de processos é essencial para organizar e agilizar suas rotinas.
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